
Lágrimas profanam o coração
Como poderia verter a mágoa
Sem perder completamente a razão?
Dezembro, o inverno chegou
Frio congelando a tristeza
Parando o tempo...
Congelando a alma...
Paro e escuto tua pulsação
O coração que bate alegremente
Sangue que verte em minhas mãos
Bebo o cianeto
Para tua despedida criei em vida um amargo soneto
Sangue que verte aos borbotões
O vazio que está em mim, tornando-me obsoleto
Dançando com a Morte em devaneios
Suspiros do fim, arremetendo um novo começo
Em meus sonhos ainda vive
Dezembro nunca passou...
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