
E aí, ocorre a obliteração: O desejo carnal se manifesta e se torna seu próprio senhor e servo, comendo a carne, dilacerando o espírito, sujeitando a dor e a agonia em troca de um impulso primitivo...
Há de moer a tristeza com um gole do lívido cálice de desprezo, sentindo-se o melhor dentre todos os mortais... Levanta a cabeça, e retorna à realidade: O inferno está entre nós... Somos nossas próprias deidades levianas, sem arrependimento, sem leis, sem causa... Devora a própria carne no âmago do ser, e finda a tua existência...
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