sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sublimis




~Eis que as estrelas têm desvanecido sua luz, a lua é fria como gelo~
~Estou aqui para você, para sempre te observando~

Eu logo perderei toda a minha luz, minhas lágrimas todas secarão
Estou aqui ~para sempre e sempre~

O céu, chovendo lágrimas de luz, ilumina-me por dentro~
Meu coração está queimando brilhante, minha alma congelada vai chorar

Eu te seguro pela noite, um paraíso ~perfeito~
Subindo ao céu, onde dançamos à luz~

Segure-me em seus braços, cerque-me com seu perfume
~Eu sinto seu coração batendo rápido~

Beije-me com seus lábios... Encante-me com seu sorriso
Sinto meu coração derretendo depressa...

Minhas asas devem queimar esta noite, esse sacrifício sem fim
Meu pecados devem prender-me firmemente, eu poderia ouvir os anjos chorarem

Eu contemplo o céu ~um paraíso perfeito~
Nunca fecharei meus olhos, você nunca deve sair de minha vista~

Segure-me em seus braços, cerque-me com seu perfume
~Eu sinto seu coração batendo rápido~

Beije-me com seus lábios... Encante-me com seu sorriso
Sinto meu coração derretendo depressa...

By GPKISM...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Animaexhalare





Eu senti o desespero em sua queda, essa negação, sua negação da vida que nos uniu por rancor .
Eu entendo, sinto o vício que te leva para o fundo, ele corre em mim, me atrai para ti.
Sem a voz, o diálogo é mais audível e só resta sua mão, seus escritos que finalmente substituirão seus gritos
Um odor de carne se disputa ao do perfume, toma posse do ar
Violentamente aspirado para dentro do buraco, ele me olha, átono, e me lança. Agora ou nunca
Todas essas palavras que nós nunca poderíamos ter trocado no silêncio, pelos olhares de nossos seres quebrados
Doce momento, doce mãe...
Sem fraquejar, a censura alimenta o desejo furioso de contemplar enfim um espetáculo comum
Várias vezes, eu escrevi um roteiro implacável
Cada noite o hábito infeliz do ajuste, indescritível
O tempo, seu trabalho, não deixa as sombras dessas horas, os flashes intercalados desse inferno assustador que nos quebra
Fluxos de etanol corrosivo queimando suas escolhas, eis o que me restou de você, uma lenta luz quente de um sol frio, esses raros instantes de profunda comunhão, a destruição é inevitável
Por muito tempo ele ficou na escuridão, um desejo impaciente de ir embora, de crescer e abandonar o antro impregnado de fumaça, banhado de álcool, quebrar as correntes do passado, criar o irreal
Eu perdi meu ideal visceral nos abismos de uma obscuridade absoluta, esses doces acordes dissonantes de melancolia, estridentes, desenterrando meu cadáver de chateação
Face nua ao mundo, a asfixía arterial parece natural
As idades podem correr, a experiência alimentar-se, os ressentimentos apodrecerem, as texturas ficarem no tom e o tempo dar uma chance de curar
O inseto que prolifera, enrriquece pelo abuso, ameaçando milhas somáticas, que você devorou
A besta morre de fome presa em sua garganta
Agora você está entre nós, minha mãe calma, calma ao lado daqueles que nos constroem
Engrandecendo, aqueles que aprenderam à dominar esta sinistra loucura atávica que nos prende, você e eu
No fim teremos que saber, essas últimas horas silenciosas antes da partida, goles de sorrisos delicados, de atenção, essas explosões de compreensão estarão gravadas para sempre na minha memória
Eu poderia gostar tão pouco de tudo isso, é tão difícil, eu sinto falta.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Laços Sangrentos



Texto original de R. Nightmare Doll


A procura na noite,

Desperto é o desejo

Saciar-se a vontade

Após gritos de desespero!


O cheiro da morte

Abrangente no lugar

Corpos silenciados

O mistério de um olhar


Levante a mão, a alma que não desistiu

Última dos vivos, que ainda não partiu


Venha até seu leito, e entre o anjo da morte

Faça sua escolha, busque sua sorte


Renasça Amaldiçoado ao lado de quem te matou

E que por tempos te guiou e te cuidou

Do eterno descanso que não escapará

Do lado do mestre que há de cuidar

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Concupiscentia


Desejo há de dominar... Lacera minha carne e sujeita minh'alma conforme desejar...
Não há mais punição nos atos que se seguem, estou a te amar, estás em profundo ressonar, estou a sonhar com teu encontro...
Heis que vou te buscar, minha amada, na alvorada, heis que vem minha amada... Caronte a devolve em meus braços...
Hás de despertar ao meu lado, sob o manto da noite iremos caminhar...