sexta-feira, 29 de julho de 2011

Audrey


Essa coisa que chamam de amor desaparece quando se torna sólida.
A resposta que você sussurrou às minhas costas.
Você não é exageradamente ciumenta.
Eu a comprei com elogios e fingi não perceber.

Nós não precisamos de palavras se podemos procurar a noite juntos
Nós não precisamos de amor para ir à uma escuridão sem ter onde pisar

Quando acordei, ao meu lado era o seu rosto, o que eu estava cansado de ver
É demais para você, tudo está desgastado.

A noite fria congelou a lua fria
A lua afundou e iluminou o mar frio

Seja uma flor, seja uma borboleta, pique-me com o espinho venenoso
O tempo pecaminoso não pode quebrar a ampulheta
O sonho das cores primárias difusas, o equilíbrio perdido
Os sentimentos pecaminosos não podem destruir a ampulheta.

As feridas são profundas demais, eu perco a visão do que está à minha frente
apenas assisto àquela figura.

Nós não precisamos de palavras se podemos procurar a noite juntos
Nós não precisamos de amor para ir à uma escuridão sem ter onde pisar

Pique-me com o espinho de um amor não amado e incapaz de amar.
Palavras agonizantes. Você não está envergonhada por ser tão indecente?
Você nunca será a mesma outra vez. Derrame a doce saliva.

Seja uma flor, seja uma borboleta, pique-me com o espinho venenoso
O tempo pecaminoso não pode quebrar a ampulheta
O sonho das cores primárias difusas, o equilíbrio perdido
Os sentimentos pecaminosos não podem destruir a ampulheta.

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