quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tarde demais esta noite, eu fui embora e você está milhas à frente e estou perdido.
Ao longe desse ambiente escuro, céus limpos é o que preciso.
A luz reside em filas, se deslocando em tempos diferentes
E estou cegado pelo mar dessa estranha memória.

Cenas mudam e eu ainda estou perdido.
A cena ainda se estende até agora nessa névoa, e eu tento apenas enxergar por dentro devocê.
Seus olhos se tornaram tão limitados, um sôfrego vazio encara.
E estou cegado por um mar dessa estranha memória.
E eu sou... e eu vejo... é apenas eu.

E eu me movimento serenamente entre as folhas das árvores.
Minha mente se separa do meu corpo
Dias tardios, eu não estou por perto agora... eu não me importo.
Uma surreal cena de sonho foge de todos os meus pensamentos.
Acordado.
Eu sonho um destino que eu não consigo escapar, agora é tarde demais.
Tempo morre em filas retas.
Esperando, e eu não consigo receber nada.
Você tenta acreditar em tudo, mas eu não, eu não.

Tarde demais esta noite, eu fui embora.



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