Relatos do caído
Prólogo
Morte, completa desolação
há de vir tormento maior dentro da completa escuridão?
Sublime tortura aguarda meu coração
E a nostalgia retorna aos primórdios de minha visão
Horas se passam
Mas nada muda no final
Todo princípio conduzido pela dor
É mais uma injeção letal
Que nos fere de rancor
Caos, subitamente me deparo
Com os corações destruídos
Pedaços que eu mesmo ajudei a destruir
E eis que alguns são meus
Há de vir algum momento em que não desejarei desistir?
Ser indiferente, talvez
Há de vir um momento, em que o tormento
Deixe de existir?
Há de vir um eterno torpor
Estado de insanidade
Completa infelicidade
Apenas a morte cessa a dor